segunda-feira, 8 de abril de 2024

Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, parentes ou outras pessoas especiais que encontramos pela vida. Mas, se este é o desejo de quase todas as pessoas, porque às vezes parece ser tão difícil demonstrar o amor?

O fato é que precisamos saber (ou aprender) comunicá-lo, estando abertos também a recebê-lo. Não são somente os beijos, os abraços e o sexo que representam a linguagem do amor. Ela é muito mais vasta e, muitas vezes, precisa vir acompanhada de palavras e de ações concretas.

O amor precisa ser reconhecido pelo outro. Não se deve simplesmente pressupor que a pessoa amada, por já conhecer seu amor, não espera que você o demonstre.

Parte da linguagem do amor é dedicação, é prestar atenção ao outro, seja ele um filho, um pai, um amigo, um companheiro. E, nesse território, pequenos gestos costumam valer muito. O toque físico, natural e carinhoso, é uma das formas de comunicar o amor. Quem o recebe sente-se seguro, validado e acolhido.

Dar atenção às coisas simples, ouvir e perguntar com real interesse, usar palavras de incentivo e afirmação e lembrar que elas também são parte da linguagem do amor.

Dedicar tempo para estar com as pessoas amadas é também um meio poderoso de comunicar o amor. Dar um "like" pode até indicar que "eu estou vendo você", mas não substituirá nunca a proximidade real, que envolve presença e troca.

Em um mundo que parece sempre tão disposto a se aproveitar das nossas vulnerabilidades, não é incomum que muitas pessoas sintam dificuldade em expressar os sentimentos. A psicoterapia pode ajudar a trabalhar a autoestima e o autoconhecimento, para tornar mais fluente a linguagem do amor.

Isso pode fazer enorme diferença para que você possa expressá-lo de forma mais vibrante e, em troca, recebê-lo de modos que você nem sequer imaginou serem possíveis.

Nossos Psicólogos

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Meus pais envelheceram

Eis que você olha para eles e percebe que seus pais já não têm a mesma vitalidade e energia de antes. Estão envelhecendo.

Encarar essa realidade não é fácil, principalmente diante de alguns desafios que não podem ser ignorados e de alguns caminhos - naturais e inevitáveis - que devem ser percorridos.

No início do século XX, a expectativa de vida no Brasil era de pouco mais de 33 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida em 2015 era de 75 anos, tendo aumentado desde então para pouco mais de 77 anos.

Portanto, envelhecer é um processo irreversível. Mas aceitar isso é difícil quando se trata dos nossos pais - aqueles seres que ainda habitam nosso íntimo com a visão infantil de que são invencíveis e, muito provavelmente, eternos.

Nessa fase, algumas perdas são inevitáveis, sejam físicas, sensoriais ou cognitivas. Podem surgir limitações e até mesmo ocorrer a inversão de papéis: quem sempre cuidou, agora precisa receber cuidados.

É preciso se preparar emocionalmente para aceitar com disposição, flexibilidade e, acima de tudo, amor inabalável, os papéis que serão distribuídos a todos, nessa nova etapa, cheia de espirais de emoções. É um tempo para perceber que, independentemente de como tenha sido a sua infância, seus pais precisam de cuidados e dedicação.

Para isso, é necessário evitar (ou até ignorar) os eventuais embates que a relação possa ter sofrido no passado. Todo calor nesta fase deve ser gerado pelo afeto, não pelo atrito.

A psicoterapia pode ser muito benéfica, tanto para os pais idosos, quanto para os filhos já adultos. Encarar a realidade com aceitação e estabelecer formas de lidar com ela de forma saudável e natural. E, principalmente, pode ajudar a criar uma fase plena de afeto, permeada por um amor que não conhece o tempo e que, por isso, nunca há de envelhecer.

Nossos psicólogos

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sexta-feira, 15 de março de 2024

Criança Interior Ferida


A Psicologia sabe muito bem que aquilo que vivemos em nossa infância, principalmente até os 7 anos, nos impacta por toda a vida. Feridas emocionais que tenham ficado abertas naquela fase precisam ser "fechadas", pois elas podem, sim, definir muitos dos nossos pensamentos, emoções e ações, na fase adulta.

As emoções dessa criança que fomos um dia permanecem vivas em algum lugar do subconsciente. Em algum lugar interno, elas continuam sendo as mesmas emoções reprimidas, necessidades não satisfeitas, medos, perdas, formas de reagir diante de certos acontecimentos e até mesmo nossa resiliência e capacidade de lidar com problemas.

Essas feridas podem se manifestar por tempo indeterminado, até que tenhamos a ação consciente de deixá-las partir, ir embora. Enquanto isso não ocorrer, podemos seguir repetindo, como adultos, os mesmo padrões ainda ditados pelas dores da nossa criança ferida.

Pais carregam seus próprios traumas não resolvidos. Pode ser difícil modular alguns comportamentos e emoções, que podem permanecer nos filhos, interferindo em sua autoimagem e na visão que têm do mundo. A criança pode acabar repetindo sistematicamente um estímulo negativo, fazendo com que essa estrutura psíquica ferida permaneça, mesmo depois de adulta - e de forma cíclica, com seus próprios filhos.

A psicoterapia é uma importante facilitadora em um processo de acolhimento e transformação, que ajuda a olhar para a dor da criança ferida com coragem, enfrentamento e ação. O objetivo é dar lugar a um adulto livre para fazer suas próprias escolhas, com maturidade e autorrespeito.

É preciso guardar essas lembranças da infância em um lugar reservado para elas, sem negá-las, mas também sem permitir que ocupem demasiado espaço em uma vida que, inevitavelmente, caminha para a frente. A psicoterapia pode ser o primeiro passo.

 

Nossos psicólogos

 

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Cansaço Excessivo

Se você tem sentido cansaço excessivo, é importante que observe a sua vida com atenção. Ele pode ser sintoma de muitas condições, tanto físicas, quanto emocionais. Depressão é uma delas, mas não é a única.

Se você tem trabalhado ou estudado muito, dormido pouco, se alimentado mal ou se está com alguma disfunção hormonal (problemas na tireoide, por exemplo), o seu cansaço pode ter origem física.

Mas é claro que as emoções também interferem no cansaço e na disposição. Se sua vida segue a mesma rotina de sempre, mas você começou a sentir uma exaustão persistente, que parece estar piorando com o decorrer do tempo, sua carga emocional e níveis de estresse podem estar muito pesados.

Esta é uma condição que pode atingir pessoas de todas as idades. O excesso de estresse, cobranças, sobrecarga, falta de tempo para relaxar, longos períodos de estímulo intelectual, excesso de preocupação e de responsabilidades costumam estar entre os principais gatilhos para que nosso organismo envie "sinais" para avisar que algo não vai bem. O cansaço é um deles.

Raciocínio mais lento, ansiedade, distúrbios do sono, diminuição do rendimento, desânimo, dores de cabeça, exaustão depois de esforços banais, irritabilidade, fraqueza, apatia frequente e falta de disposição são indícios de que seu cansaço está além do normal.

É normal sentir cansaço, em maior ou menor nível. Mas não considere normal carregá-lo com você pelas 24 horas do dia. A psicoterapia pode ser um excelente ponto de partida para que você possa compreender as causas deste cansaço, esteja ou não associado a um quadro de depressão - e criar mecanismos para que ele não seja uma constância.

Acredite, isso pode fazer uma enorme diferença no seu corpo, na sua mente e na sua vida.

 

Nossos psicólogos

 

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Evitando Pessoas

Pessoas de qualquer idade podem sofrer de Transtorno de Personalidade Evitativa ou Esquiva (TPE), uma condição que as leva a evitar qualquer contato social.

Geralmente são pessoas muito inseguras e tímidas, a ponto de sentirem profundo desconforto em qualquer situação que envolva o contato com outras pessoas. Elas costumam sofrer com baixa autoestima e sentimentos de inadequação tão intensos, que fazem de tudo para evitar situações nas quais possam ser avaliadas de forma negativa pelos outros.

Ainda na infância já se percebem os primeiros sinais do transtorno, embora eles possam ser facilmente confundidos com uma timidez normal da fase. Porém, no caso de TPE, essa timidez excessiva não passa com o tempo.

Isso tende a se agravar ainda mais na idade adulta, pois esse comportamento se retroalimenta ao longo do tempo: ao evitar os outros, pela angústia que isso representa, a pessoa acaba reforçando o comportamento de esquiva, que a faz se sentir mais confortável. Com isso, ela tende a repetir o padrão.

As causas do transtorno costumam estar relacionadas a experiências de vulnerabilidade e insegurança, rejeição, bullying, ridicularização, ou a algum tipo de violência durante a infância. Pode também haver comorbidades psiquiátricas (transtornos de ansiedade, depressão, agorafobia, entre outros), incluindo alterações na produção de hormônios e neurotransmissores.

Em alguns casos, o tratamento pode envolver o acompanhamento do médico psiquiatra para a administração de medicamentos que ajudem a modular os sintomas.

Além disso, a psicoterapia ajuda muito no tratamento do TPE, para que pessoa modifique padrões mentais e de comportamento, aprimore sua autoestima e desfrute de uma vida social mais saudável, com amizades e relacionamentos naturais e prazerosos, nos quais os outros não representem mais uma ameaça nem sejam algo do qual se deva fugir.

Nossos Psicólogos

 

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Síndrome de Peter Pan

Em 1983 o psicólogo norte-americano Dan Kiley escreveu o livro "A Síndrome de Peter Pan: Homens que Nunca Cresceram". Foi a primeira vez que este termo foi usado para descrever um comportamento similar ao do personagem principal do conto "Peter Pan": a recusa de algumas pessoas a crescer.

Embora esta não seja uma condição cientificamente diagnosticada como uma síndrome ou transtorno mental em si - e não haja referência a ela no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM) - ela indiscutivelmente dá nome a um padrão de comportamento que todos sabemos ser comum.

Mais frequente em homens (embora ocorra também em mulheres), essa condição tem como característica a imaturidade emocional, como se a pessoa ainda estivesse na fase egocêntrica, narcisista e imatura das crianças. O desenvolvimento do intelecto é normal; o "atraso" acontece apenas na maturação emocional.

Mesmo já adultas, é comum que essas pessoas evitem compromissos e falhem em assuntos que requerem maturidade, como demonstrar interesse pela carreira profissional, vontade em administrar a própria vida (morar só, por exemplo), envolver-se em relacionamentos, entre outros.

É como se a pessoa deixasse sempre para depois os temas da vida adulta, seja porque não lhe interessam, seja porque, inconscientemente, ela acredita que algum outro adulto fará o que precisa ser feito.

Essa "recusa em crescer" pode ter diferentes causas, como a presença de uma mãe superprotetora, algum trauma, uma defesa inconsciente para evitar o desprazer, alguma dificuldade de integração social, entre outras.

A psicoterapia pode ser uma grande ajuda, para que a pessoa aprenda a reconhecer este comportamento, entender suas causas e adotar atitudes mais maduras, que sejam não apenas mais compatíveis com a vida adulta, mas que também não sejam sabotadoras do autodesenvolvimento, da carreira e das relações pessoais.

Nossos Psicólogos

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Autoconfiança

A autoconfiança é uma das competências emocionais mais importantes que se pode ter. Pessoas mais seguras costumam ser mais felizes em suas atividades pessoais, profissionais e até nas relações pessoais.

Pessoas autoconfiantes costumam ser perseverantes, corajosas e assertivas. Sentem-se mais seguras para serem autênticas, gentis e são emocionalmente inteligentes para lidarem com desafios, sem que isto represente arrogância e presunção. Diante das dificuldades, gerenciam suas emoções, lidam com seus pensamentos negativos e conseguem se recompor, acreditando que encontrarão uma saída - porque sabem que irão atrás dela.

A autoconfiança deve ser nutrida já na infância, para se tornar um chão por onde a pessoa caminhará por toda a vida. Infelizmente, é justamente nesse período que ela pode, também, ser mais fragilizada.

Críticas excessivas, falta de validação, bullying, entre outros, podem levar pessoas de todas as idades a terem problemas de autoimagem e, consequentemente, de autoconfiança. Para elas, pode ser necessário um esforço extra para controlar as inseguranças e, muitas vezes, para achar forças para começar algo, acreditando na real possibilidade de obterem sucesso.

A boa notícia é que a autoconfiança pode ser desenvolvida, junto com todo o fortalecimento emocional que ela promove. A psicoterapia é um excelente ponto de partida para construir caminhos que levem mais rápido a esse lugar de segurança.

É preciso aprender a celebrar suas conquistas. Perceber seus pequenos sucessos (sem compará-los com os de mais ninguém) é uma forma de validar seus pontos fortes e reconhecer seus aprendizados. Entender a importância de cada passo é nutrir a autoconfiança que pode conduzir você por caminhos que levem a uma vida mais plena, em que a felicidade começa pela visão positiva de quem você é.

Nossos psicólogos

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Linguagem do Amor

Todo mundo quer ter amigos para uma vida inteira, se dar bem com as pessoas e viver o amor em sua plenitude, na vida a dois, com os filhos, ...